Grey Villet's
feet dangling over Fifth Avenue, New York © Grey Villet, April, 1954
Chamam-me o “eterno menino.” E sorriem. Sorriem, sem saber que não
passo de um velho; um velho que teima ainda em ser criança, num autismo tão
feroz quanto inocente, de quem sabe que todos os outros cresceram, já, e não
há, lá fora, mais ninguém com quem brincar. Chamam-me “eterno menino.” E
sorriem. Deviam chorar.
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